O tempo parece passar cada vez mais rápido, cada vez mais somos surpreendidos com as coisas que a ciência descobre ou que a tecnologia inventa, somos bombardeados a todo instante com milhares de informações, vivemos no meio dessa superabundância de fatos, em que cada vez mais individualizamos e de certo modo perdemos nossas referências.
Essa ausência de referências, uma vida sem perspectivas e uma incapacidade de pensar o tempo são características que Augé define como supermodernidade; ele afasta-se do termo pós-modernidade – que passa uma idéia de ruptura - preferindo utilizar a palavra supermodernidade para dar a idéia de continuidade. Em meio a isso, surgem os não-lugares definidos por Marc Augé, como espaços de passagem incapazes de dar forma a qualquer tipo de identidade.
E é com o olhar voltado para esses espaços da cidade de Belo Horizonte, é que se pretende incentivar o turismo, não o turismo simples e vazio, mas um turismo em que o visitante, desenvolva o olhar e alcance novas percepções e interpretações desses espaços da cidade.
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