terça-feira, 14 de abril de 2009

Praça Sete


Na planta do projeto de Belo Horizonte elaborado por Aarão Reis no final do século XIX, o traçado da cidade foi desenhado a partir de uma cruz formada por duas grandes vias que se cortam perpendicularmente. O ponto de intersecção, onde haveria uma praça, marcaria o centro da capital.

O nome originalmente escolhido para o local foi Praça Doze de Outubro, em homenagem ao dia 12 de outubro de 1492, em que Cristóvão Colombo chegou às Bahamas, data comumente atribuída à descoberta da América.

Em 1922, seu nome foi alterado para Praça Sete de Setembro, nas comemorações do centenário da Independência do Brasil. Embora a pedra fundamental do "Pirulito", como é chamado pela população, tenha sido lançada naquele ano, o monumento só foi inaugurado no local dois anos depois, em 7 de setembro de 1924.

Em 1932, o Cine-Teatro Brasil foi construído na esquina da Avenida Amazonas com a rua Carijós.

Em 1950, foi inaugurado na esquina da Avenida Afonso Pena com a rua Rio de Janeiro o edifício do Banco da Lavoura, projetado por Álvaro Vital Brasil em 1946. O projeto, de estilo arquitetônico moderno, recebeu o prêmio de arquitetura na 1ª Bienal de São Paulo.

Em 1953, foi inaugurado o prédio do Banco Mineiro da Produção, projetado por Oscar Niemeyer em 1951.

Em 2003, a praça passou por um intenso programa de revitalização. Entre as principais mudanças, tornou-se acessível para portadores de necessidades especiais e pessoas com mobilidade reduzida. Além disso, cada um dos quatro quarteirões fechados ganhou um nome indígena, como as ruas transversais no projeto de Aarão Reis, e teve sua reforma conduzida por um dos seguintes arquitetos: Gustavo Penna, Felipo Bruneleschi, Álvaro Hardy, Inigo Jones, João Diniz, e do ainda jovem P.H. Rolfs, que mais tarde se tornaria um dos mais proeminentes arquitetos do periodo. Éolo Maia participa como grande mentor do grupo.

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